terça-feira, 29 de maio de 2007

Editorial e artigo de opinião

A Revolução dos Cravos …

Dedicamos este editorial ao levantamento militar de 25 de Abril de 1974, que derrubou num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistência das forças leais ao governo, que cederam perante o movimento popular que rapidamente apoiou os militares. Este levantamento é conhecido por 25 de Abril ou Revolução dos Cravos. O levantamento foi conduzido pelos oficiais intermédios da hierarquia militar, “o Movimento das Forças Armadas (MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução devolveu a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).
É necessário que os jovens de hoje em dia, não se esqueçam que se hoje vivem numa Democracia , foi graças à coragem de tantos homens e mulheres, que durante anos lutaram na clandestinidade contra a ditadura do Estado Novo. É importante aprender com o passado, para não cometermos os mesmos erros no presente e no futuro!

25 de Abril ,sempre! Fascismo nunca MAIS!

A Direcção do NEASC– ESEG


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Opinião

Cultura, precisa-se!

Portugal, apesar de ser um país pequeno, possui uma vastíssima heterogeneidade em termos de paisagem. Aliada a esta variedade está directamente ligada a diversidade cultural do nosso pais. As nossas origens, tradições, costumes, lendas, monumentos, história, gastronomia, turismo, fazem de nós, portugueses, um dos povos mais ricos culturalmente, de todo o mundo.
Em Portugal é um risco apostar, em “mexer” e divulgar cultura, pois é considerado um acto de luxo uma ida a um teatro, um museu ou a algum evento cultural. Tendo em vista contornar este entrave, muitas vezes estes eventos são abertos à população não sendo exigido nenhum encargo financeiro ao visitante. Parece que é um bom meio de chamar a população, cativá-la, despertá-la para a cultura que a envolve, contudo esta situação torna-se difícil de sustentar por parte das autarquias, câmaras, ou a entidade organizadora do evento, porque como todos nós sabemos, vivemos num período de relativa carência, onde os financiamentos, para este tipo de eventos são encurtados, ou mesmo muitas vezes cortados!
O desafio que se coloca com esta conjuntura é conseguir fazer com que a mensagem, de que a cultura é um meio de pedagogia, diversão, e até de enriquecimento financeiro, se faça chegar às entidades interessadas. Porém o acto de “mexer” na cultura não está ao alcance de qualquer um.
Somos nós, Animadores Sócio-culturais que temos de agitar este “mercado”.

Que o dinamismo e o espírito de Animador Sócio-cultural esteja sempre convosco.

Saudações!

Celestino Ferreira
(Membro da Direcção do NEASC-ESEG)

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